Um sistema contabilístico de dupla entrada guarda ambos os valores e requer que todas as transacções fiquem saldadas, tal como descrito nas Regras da Contabilidade de Dupla Entrada.
Quando introduzimos a noção de possuir várias moedas ou acções que podem variar no seu valor, as identidades tornam-se um pouco mais complicadas, e introduzimos a seguinte fórmula:
valor=câmbio*montante (para contas de moedas)
valor=preço*nº acções (para acções/ outros títulos)
Assim, comprar um aparelho electrónico no Japão (JPY) e utilizar Escudos (PTE) para o pagar seria mais ou menos assim:
Conta Gastos: (uma qualquer conta à ordem/de dinheiro valorizada em PTE)
Data Transf. de Nota custo 1/5/99 [ContaJPY] Compra PALM 18.000$
ContaJPY: (uma conta de câmbio de moeda valorizada em ienes)
Data Transf. de Nota Compra Câmbio 1/5/99 [Conta Gastos] Compra PALM Y12850 1$4007
O processador junta todos estes três valores (18.000, 12850, 1,4007) permanentemente e torna impossível modificar um sem modificar o outro, pelo que o somatório total é sempre zero, garantindo assim a satisfação da regra da contabilidade de dupla entrada.